Chega nesta sexta-feira ao Brasil o documentário “Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague”, que explora o relacionamento dos diretores François Truffaut e Jean-Luc Godard, fundadores do movimento artístico francês. O diretor Emmanuel Laurent participou nesta terça-feira (25/05) da pré-estreia do filme que será exibido no cinema Reserva Cultural, em São Paulo. O roteiro da produção foi escrito por Antoine de Bacque, autor de “François Truffaut – Uma biografia” e da primeira biografia de Godard em francês.
A amizade entre Godard e Truffaut é retratada de maneira conflituosa no filme. São destacadas as divergências entre os diretores que tinham em comum apenas o desejo de combater o cinema comercial. No início de suas carreiras eles teriam se ajudado mutuamente, mas os estilos diferentes os distanciariam. O posicionamento político de Godard foi o motivo do afastamento. Apesar de utilizar relação dos dois como fio condutor da narrativa, o documentário discursa sobre a essência da Nouvelle Vague francesa.
O trailer em inglês do filme pode ser visto aqui.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Nada de Godard em Cannes
Apesar de ter confirmado presença para a exibição de seu longa “Film Socialisme” no Festival de Cinema de Cannes, o diretor francês Jean Luc Godard decidiu, na última hora, que não iria. Por fax, avisou os organizadores do evento que não estaria presente.
Famoso por seu estilo polêmico e temperamental, Godard acabou por atrair ainda mais atenção à sua mais nova produção, que teve sala lotada e poucas surpresas.
Exibido na mostra “Um Certain Regard”, o filme segue a linha das produções da “Nouvelle Vague”, movimento cinematográfico fundado pelo próprio Godard, e mistura ficção, imagens de texto e de arquivo.
Na produção – que teve a edição como um dos destaques – o cineasta aborda temas que já são recorrentes em seus filmes: a Palestina, o holocausto e Hitler, Stalin e o socialismo.
Famoso por seu estilo polêmico e temperamental, Godard acabou por atrair ainda mais atenção à sua mais nova produção, que teve sala lotada e poucas surpresas.
Exibido na mostra “Um Certain Regard”, o filme segue a linha das produções da “Nouvelle Vague”, movimento cinematográfico fundado pelo próprio Godard, e mistura ficção, imagens de texto e de arquivo.
Na produção – que teve a edição como um dos destaques – o cineasta aborda temas que já são recorrentes em seus filmes: a Palestina, o holocausto e Hitler, Stalin e o socialismo.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Jean-Luc Godard no Festival de Cannes 2010
Um dos nomes mais conhecido do cinema Nouvelle Vague Francês é o do diretor Jean-Luc Godard. E 2010 é um ano especial para ele: o diretor completa 80 anos de idade (3 de dezembro) e o filme Acossado, seu longa metragem de estréia, completa 50 anos de lançamento. Para comemorar, é lançada uma biografia do diretor – que promete se a melhor de todas – escrita por Antoine de Baecque.
Além disso, o diretor faz a estréia do seu novo filme do Festival de Cannes. O longa se chama Socialisme, e tenta criar uma reflexão sobre as ideologias do começo do século.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Sofia Coppola foi a primeira mulher norte-americana e também a mulher mais jovem a ser indicada ao Oscar de melhor direção. O filme Lost in Translation, escolhido para ser analisado pela equipe Viragem, é bastante reconhecido mundialmente já que arrebatou diversos prêmios, e também retrata com clareza o perfil da diretora, que em suas histórias privilegia temas introspectivos, como a solidão.
A História se passa na capital do Japão lá Bob e Charlotte se conhecem por acaso, no bar de um hotel em Tóquio. Eles bebem e conversam um pouco, iniciando uma amizade que os ajudaram a sair do tédio e da solidão em que se encontram. Enquanto John, marido de Charlotte, faz uma viagem a trabalho e fica fora por uns dias, Charlotte fica em dúvida sobre como se sente em relação ao casamento e a si mesma. Já Bob sofre uma crise da meia-idade, tanto em seu casamento como em seu trabalho. Juntos, Bill e Charlotte descobrem vários lugares de Tóquio e divertem-se juntos. A despedida não fica clara para o espectador: Bob volta para os EUA, mas antes, diz algo que apenas Charlotte ouve.
O perfil das personagens reforça o perfil da diretora, Sophia trabalha com filmes subjetivos que acabam em uma linguagem poética. Bob é um homem de meia idade americano que vai para o Japão fazer um comercial de whisky. É casado e tem dois filhos. Durante a viagem, conversa várias vezes pelo telefone com a mulher, mas apenas assuntos monótonos e cotidianos. Bob está enfadado, já Charlotte é jovem, bonita, inteligente, magra e loira. Também americana, é recém formada em filosofia, mas que ainda não encontrou sua vocação profissional. Ela fica entediada e se aborrece com a solidão, principalmente nas suas noites insones. A dúvida que sente em relação ao casamento e a si mesma piora ainda mais a situação.
Sophia Coppola possui uma filmografia pequena, porém todos os seus filmes exploram temas polêmicos e humanos:
A História se passa na capital do Japão lá Bob e Charlotte se conhecem por acaso, no bar de um hotel em Tóquio. Eles bebem e conversam um pouco, iniciando uma amizade que os ajudaram a sair do tédio e da solidão em que se encontram. Enquanto John, marido de Charlotte, faz uma viagem a trabalho e fica fora por uns dias, Charlotte fica em dúvida sobre como se sente em relação ao casamento e a si mesma. Já Bob sofre uma crise da meia-idade, tanto em seu casamento como em seu trabalho. Juntos, Bill e Charlotte descobrem vários lugares de Tóquio e divertem-se juntos. A despedida não fica clara para o espectador: Bob volta para os EUA, mas antes, diz algo que apenas Charlotte ouve.
O perfil das personagens reforça o perfil da diretora, Sophia trabalha com filmes subjetivos que acabam em uma linguagem poética. Bob é um homem de meia idade americano que vai para o Japão fazer um comercial de whisky. É casado e tem dois filhos. Durante a viagem, conversa várias vezes pelo telefone com a mulher, mas apenas assuntos monótonos e cotidianos. Bob está enfadado, já Charlotte é jovem, bonita, inteligente, magra e loira. Também americana, é recém formada em filosofia, mas que ainda não encontrou sua vocação profissional. Ela fica entediada e se aborrece com a solidão, principalmente nas suas noites insones. A dúvida que sente em relação ao casamento e a si mesma piora ainda mais a situação.
Sophia Coppola possui uma filmografia pequena, porém todos os seus filmes exploram temas polêmicos e humanos:
- Somewhere (2010, ainda sem data prevista para lançamento)
-Marie Antoinette (2006; br: Maria Antonieta)
-Lost in Translation (2003; pt: O Amor é um Lugar Estranho / br: Encontros e Desencontros)
-The Virgin Suicides (1999; As Virgens Suicidas)
-Lick the Star (1998, curta-metragem)
-Videoclipe dos White Stripes - I Just Don't Know What To Do With Myself
Se você quiser conferir o nosso trabalho de decupagem e análise do filme Lost in Translation completo: http://www.4shared.com/document/uLx0XRm4/CENA_A_CENA.html
domingo, 9 de maio de 2010
Encontros e Desencontros - Remake
Dando continuidade as atividades da Viragem Filmes a equipe realizou sua primeira produção cinematográfica neste ano. Trata-se da regravação de uma cena do filme Encontros e Desencontros, já mencionado aqui no blog anteriormente. A equipe se empenhou na pesquisa e produção para preservar a semelhança com a cena original. A cena escolhida é um diálogo entre os personagens Bob (Bill Murray) e Charlotte (Scarlett Johansson), que protagonizam o filme. O resultado pode ser visto no vídeo abaixo:
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