quarta-feira, 24 de novembro de 2010

...E no fim, viveram felizes para sempre. Será?


O ator Oliver Hautsch repassa o texto antes da gravação
O ano passou depressa, atropelando todos nós da produtora Viragem para a elaboração, produção, execução, edição e enfim lançamento do nosso curta. “Juízo” enfim foi lançado. Lançando a nossa sorte com ele. Agora é esperar que o resultado venha que o público aprove, ou até mesmo desaprove, afinal, esse foi um filme feito por universitários que ainda tem muito que aprender e que têm a humildade pra reconhecer isso. Esperamos que as críticas apareçam para que as falhas não se repitam nos nossos próximos trabalhos.
Para compartilhar com os que apreciaram nosso trabalho e o acompanharam ao longo deste ano, preparamos uma entrevista com o roteirista do curta, Guilherme Gaspar, que foi quem teve a idéia brilhante que deu vida ao “Juízo”. Gaspar conta a experiência que foi criar a história e dar vida aos personagens.

Viragem - Qual a mensagem de “Juízo”?
Guilherme - “Juízo” é uma história que trabalha maneira como lidamos com as decisões que se apresentam no nosso dia-a-dia. Nós fazemos muitas escolhas o tempo inteiro. O ritmo de trabalho e de estudo impõe dilemas constantemente e nossas escolhas acabam se tornando banais. Esse roteiro foi uma maneira de denunciar esse comportamento.

V - Como surgiu a ideia para o roteiro?
G - O tema foi escolhido muito em função de certas decisões pessoais que eu deveria tomar e que seriam muito importantes. Pensando sobre essas escolhas que eu precisava fazer acabei me dando conta que ao longo dos últimos anos fiz muitas escolhas importantes sem nem perceber.

V - Quanto tempo levou para escrever o roteiro?
G - Escrever o roteiro levou cerca de duas semanas. Foram feitas três versões, mas desde a primeira o começo o meio e o fim já estavam lá. As alterações de uma versão para outra foram de detalhes técnicos e pequenas mudanças nos diálogos com o objetivo de tornar a mensagem mais clara e as falas mais realísticas.

V - Como foi ver a história que tinha em mente encenada pelos atores?
G - As atuações foram muito próximas ao que eu imaginava. No primeiro ensaio com os atores nós tivemos a oportunidade interpretar junto o roteiro para construir personagens fiéis a mensagem que o texto queria realmente passar.


Foto: Paulo José
Texto: Honislaine Rubik

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Luz, câmera e ação!


Em clima de concentração, atores ensaiam nos intervalos das gravações


A produção do nosso curta foi um pouco apressada, mas mesmo assim deu certo. Um dos atores não pode comparecer no primeiro encontro, e teve que obrigatoriamente fazer um papel menor no filme. Mesmo assim, a identificação, a atuação dos atores e composição dos personagens foi muito boa, até melhor que o esperado.
Tivemos alguma dificuldade em elaborar o cenário para a cena da cozinha, tentando imaginar a interação dos objetos da cena e como eles iriam desaparecer durante a narrativa. Para facilitar, gravamos a primeira cena e a última em seguida (já que as duas tem o cenário completo) e apenas em seguida fomos fragmentando. Dessa maneira evitamos erros de continuidade. Entre as gravações de cada trecho, ensaiávamos o próximo com os atores, para evitar erros e repetições de gravação.
Usar duas câmeras foi útil para conseguir pegar dois ângulos dos atores na mesma cena, o que facilita a edição e a "mixagem do som".
Uma dificuldade foi conseguir a trilha sonora, principalmente na definição do estilo que melhor se adequaria ao filme. Escolhemos Tudo está perdido principalmente pela relação da letra com o filme.


Texto: Gisele
Foto: Paulo José
Edição: Honislaine

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Estréia hoje “Juízo”

Enfim chegou o grande dia, a hora de apresentar os resultados de tanto esforço e dedicação para que tudo saísse perfeito. Hoje é o lançamento de “Juízo”, a primeira obra produzida pela Viragem Filmes.

O curta metragem conta a direção de Gisele Eberspächer, e a atuação de Oliver Hautsch, Fábio Andrade da Silva, Guilherme Empke e Mariana Marino.

***Fazemos tantas escolhas em nosso dia-a-dia que mal nos damos conta de cada uma delas. Imagine se um dia, antes de sair de casa para trabalhar, você fosse obrigado a escolher três coisas que fossem interferir na vida de três pessoas conhecidas. Decidir o que vai acontecer com os outros pode ser ainda mais difícil do que fazer escolhas para si mesmo. Ainda que sejam decisões pequenas.

Serviço:
Lançamento do curta “Juízo”
Às 19h do dia 9/11/10
Local: Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Rua Imaculada Conceição, 1155 – Prado Velho Bloco amarelo (CTCH), Auditório Sobral Pinto – 2° andar

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Produção do Curta

A produtora passa agora por um momento de produção para o curta metragem. Ainda precisamos acertar cenários, atores, dias de gravação...

O roteiro é baseado em cenas de diálogo, sendo a maioria entre dois personagens. Para isso, a experiência que tivemos decupando o filme de Sofia Coppola, Lost in Translation (Encontros e Desencontros), foi importante. O filme também é baseado em conversas. Percebemos que precisamos editar as cenas de uma maneira que não fique cansativa para o espectador, mas que também não interfira na compreensão das falas.


Gisele Eberspächer

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Processo de criação e produção da equipe

Entre o processo de realização de um trabalho e outro, a produtora passou por uma mudança na equipe (a entrada de dois membros).


Por aspectos práticos, de tempo dos integrantes, na segunda produção o processo ficou mais segmentado, com cada um tendo uma parte mais ativa do que os outros. Mas, mesmo assim, todos do grupo tinham acesso e podiam opinar e ajudar em todas as outras etapas.

Percebemos que dessa maneira as etapas ficaram mais eficientes, já que cada integrante podia se focar melhor na parte que era responsável.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Recriações marcam o 50° aniversário de “Acossado” de Jean-Luc Godard


Considerado o primeiro longa-metragem de Jean-Luc Godard, o filme À Bout de Souffle, também conhecido como Breathless ou Acossado em português completa 50 anos de história. Sendo um dos pioneiros do movimento artístico Nouvelle Vague do cinema francês, a obra-prima lançada em 1960 rendeu a Godard bons frutos como o Urso de Prata na categoria melhor diretor no Festival de Berlin no mesmo ano.

O filme relata o romance entre Michael Poiccard, um criminoso procurado pela justiça, e a jovem jornalista Patricia Franchini. Enquanto foge em um carro roubado em Marselha, Michael comete pequenos delitos e faz com que sua amada o proteja em esconderijos, até que a perseguição tenha um desfecho trágico. Godard não manteve a história original de Truffaut e suas cenas ficaram caracterizadas pelo improviso, já que o diretor entregava os textos com as falas um pouco antes das gravações.

Em comemoração ao cinqüentenário do filme, o designer Patrick Lee e as irmãs Rodarte recriaram novos pôsteres para a versão americana e francesa. As novas imagens também estamparão camisetas que serão comercializadas em Paris e Nova York.







terça-feira, 15 de junho de 2010

Uh lá lá! A musa da Nouvelle Vague.


· Jeanne Moreau é uma atriz legitimamente francesa, filha de um barman com uma bailarina teve uma formação clássica de atriz, passando pela tradicional Comédie Française e pelo Teatro Nacional Popular.Foi dirigida por grandes diretores como Antonioni, Truffaut e Orson Welles.
· Em 1960, recebeu o prêmio de melhor atriz em Cannes por seu trabalho em Moderato Cantabile.,e foi a primeira atriz não americana a aparecer na primeira página do Time Megazine.
· Moreau é considerada a musa da nouvelle vague por possuir as medidas e características perfeitas para o movimento. Ela nunca se importou com a relevancia de seus papeis, e até hoje faz filmes por prazer, nunca pelo dinheiro. Nos dias atuais ela circula no cenário independente da filmografia francesa e é considerada por muitos, da nova geração, uma atriz de princípios.